O Ciclista

O homem que pedala, que ped´alma
com o passado a tiracolo,
ao ar vivaz abre as narinas
tem o porvir na pedaleira.
Alexandre O´Neill

domingo, 12 de outubro de 2008

"Corrida" aos Moinhos de Palmela

Saída pelas 8H30, como manda o manual a primeira paragem é no Plasma, pequeno almoço para o “Rei” e um café para o “Mãozinhas”. Depois dos olhos estarem mais abertos (este café faz milagres) seguimos ao encontro dos nossos amigos.

O passeio começa por Fernão Ferro, pinhal do general e Quinta do Peru, mas a decisão estava tomada… Vamos aos moinhos de Palmela! A melhor opção (ou talvez não) foi seguir pela estrada após os Brejos, talvez por nos cruzarmos com um par de ciclistas em ritmo mais acelerado eu diria que mais parecia uma prova de ciclismo com meta na rotunda de Palmela, o próprio grupo foi-se separando e o último a chegar tinha já uma diferença superior a 5 minutos (e estamos a falar de um grupo de campeões). Para que melhor se perceba o ritmo resta dizer que em menos de uma hora tínhamos já percorrido mais de 20 Km, e apenas metade em estrada e nada fácil…


Seguiu-se a subida aos moinhos (o ritmo não alterava muito, bem o necessário devido ao terreno), momento curioso quando presenciámos uma dupla de pai e filha numa bicicleta de dois lugares, que para o tipo de percurso não deve ser mesmo nada fácil. Na subida ao cai de costas o que faltaram foi as pernas…

Depois de umas descidas em ritmo alucinante e chegados à estrada, uma breve paragem para reagrupar (o Zé e o amigo, deram inicio ao regresso a casa mais cedo para não ficarem sem almoço…) e seguimos até Vila Nogueira de Azeitão para colocar ar no pneu do Sérgio (vá-se lá saber porquê o Sérgio é dos que precisam de ar nos pneus para andar) e depois nova paragem nas bombas da Quinta do Conde (o homem necessitava de mais ar…). Divididos por dois grupos e outros tantos caminhos, no ponto de encontro, que não fora combinado, o encontro foi com uma precisão Suíça, reagrupados seguimos em direcção a casa, não sem antes provar uns belos (poucos) figos.

À medida que nos aproximávamos das nossas casas cada um ia seguindo o seu caminho, e a uns 100 metros da rua das Laranjeiras ouvimos os primeiros trovões, nem um minuto depois de sair de cima da bicicleta começava uma chuva diluviana, valeu-nos o nosso padroeiro (S. Pedro) que certamente pensando em todo esforço e caminhos percorridos aguentou as ágoas até chegarmos sãos e … secos.

Para a história ficam os números 50 Km em cerca de 3H30, realizados por um grupo (inicial de 9 elementos) valentes ciclistas.
Das Vakinhas estiveram apenas o Rei Artur e o Alex Mãozinhas, de destacar a ausência do Mister, que desde que iniciou a aquisição da enciclopédia do corpo humano em fascículos, todos os domingos tem escolhido uma dor nova para desculpa J.

Próximo domingo… saída pelas 8H30.

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